Resumo:O mês de setembro começa com o dólar americano (USD) em trajetória de fraqueza, pressionado por expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) e pela piora nos índices de ações globais. O Índice DXY registra queda de -0,07%, refletindo o maior apetite dos investidores por moedas alternativas e ativos de refúgio.
Enquanto isso, pares como EUR/USD e GBP/USD mostram recuperação consistente, sustentados pela valorização do euro e da libra frente ao dólar. Já moedas ligadas a commodities, como AUD e CAD, apresentam movimentos divergentes, com o dólar australiano mantendo suporte técnico e o dólar canadense enfrentando pressão de dados econômicos internos.

Publicado em 01/09/2025
Sumário
1. Introdução: o panorama do mercado cambial em setembro
2. EUR/USD: euro consolida ganhos acima de 1,17
3. GBP/USD: libra encontra resistência e permanece vulnerável
4. USD/JPY: iene ganha força como ativo de refúgio
5. USD/CHF: consolidação abaixo de 0,8150 mantém pressão
6. USD/CAD: petróleo pressiona o loonie, mas dólar perde fôlego
7. AUD/USD: viés altista em busca de rompimento
8. NZD/USD: desempenho fraco do kiwi em comparação a outras moedas
9. AUD/CHF: indecisão do mercado mantém par lateralizado
10. USD/ZAR: rand sul-africano sustenta recuperação
11. O papel do dólar americano e as expectativas para o Fed
12. Implicações para investidores de Forex brasileiros
13. Conclusão: oportunidades e riscos no início de setembro
1) Introdução: o panorama do mercado cambial em setembro
O mês de setembro começa com o dólar americano (USD) em trajetória de fraqueza, pressionado por expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) e pela piora nos índices de ações globais. O Índice DXY registra queda de -0,07%, refletindo o maior apetite dos investidores por moedas alternativas e ativos de refúgio.
Enquanto isso, pares como EUR/USD e GBP/USD mostram recuperação consistente, sustentados pela valorização do euro e da libra frente ao dólar. Já moedas ligadas a commodities, como AUD e CAD, apresentam movimentos divergentes, com o dólar australiano mantendo suporte técnico e o dólar canadense enfrentando pressão de dados econômicos internos.
Para investidores de Forex, este início de mês exige atenção redobrada a níveis técnicos chave, ao comportamento dos SMAs (médias móveis) e aos indicadores econômicos que podem ditar os próximos movimentos.
2) EUR/USD: euro consolida ganhos acima de 1,17
O EUR/USD negocia em torno de 1,13288, mantendo-se firme após meses de recuperação desde os mínimos de março. O par se consolidou entre 1,1500 e 1,1700, com suporte firme na média móvel de 15 dias.
· Resistência chave: 1,1686.
· Próximos alvos: 1,1800 e 1,1930 se houver rompimento.
· Suporte imediato: 1,1500; abaixo disso, risco de retração para 1,1350 e 1,1200.
O cenário segue construtivo para os compradores, desde que o par se mantenha acima de 1,1500.
3) GBP/USD: libra encontra resistência e permanece vulnerável
O GBP/USD é negociado a 1,2709, depois de ter testado a região de 1,2770, onde encontrou forte resistência.
· Resistência principal: 1,2770; rompimento pode levar a 1,2900 e 1,3050.
· Suportes: 1,2600 e 1,2500; queda abaixo abre espaço para 1,2380.
A libra mostra viés neutro a ligeiramente baixista, pressionada por incertezas econômicas no Reino Unido e pela dificuldade em romper resistências técnicas.
4) USD/JPY: iene ganha força como ativo de refúgio
O USD/JPY está cotado em 147,03, sem conseguir romper de forma sustentada a região de 148,00.
· Resistências: 148,50–149,00; rompimento abre caminho para 150,00–151,00.
· Suportes: 146,00, 144,50 e 143,00.
O iene ganha demanda diante da aversão ao risco nos mercados asiáticos, funcionando como ativo de proteção. O par segue em consolidação neutra, mas o viés técnico sugere cautela para os compradores.
5) USD/CHF: consolidação abaixo de 0,8150 mantém pressão
O USD/CHF negocia em 0,8004, levemente acima do suporte psicológico de 0,8000.
· Resistências: 0,8150–0,8200.
· Suportes: 0,7850 e 0,7700.
O par segue pressionado, com médias móveis achatadas e viés de baixa no curto prazo. Um fechamento abaixo de 0,8000 pode desencadear nova onda de vendas.
6) USD/CAD: petróleo pressiona o loonie, mas dólar perde fôlego
O USD/CAD gira em torno de 1,3737, após rejeição na região de 1,3900.
· Resistências: 1,3850 e 1,3900.
· Suportes: 1,3730, 1,3620 e 1,3520.
As quedas no preço do petróleo limitam a força do dólar canadense, mas o movimento recente reforça a visão de estrutura neutra a baixista.
7) AUD/USD: viés altista em busca de rompimento
O AUD/USD opera em 0,6217, recuperado dos mínimos de abril em 0,5900.
· Resistência decisiva: 0,6537.
· Alvos de alta: 0,6700 e 0,7000.
· Suportes: 0,6200 e 0,6050.
O par mantém viés construtivo, mas precisa romper 0,6537 para confirmar nova fase de valorização.
8) NZD/USD: desempenho fraco do kiwi em comparação a outras moedas
O NZD/USD está em torno de 0,5900, com desempenho inferior ao AUD e ao CAD.
· Suporte: 0,5850.
· Resistência: 0,6000.
Apesar do corte de juros pelo RBNZ, o kiwi mostra recuperação tímida, sendo a moeda de pior desempenho entre os pares ligados a commodities.
9) AUD/CHF: indecisão do mercado mantém par lateralizado
O AUD/CHF negocia em 0,5233, em consolidação entre 0,5170 e 0,5280.
· Resistência chave: 0,5280; rompimento pode levar a 0,5380.
· Suporte: 0,5170; perda abre caminho para 0,5100.
O viés é neutro a levemente baixista, com mercado aguardando catalisadores.
10) USD/ZAR: rand sul-africano sustenta recuperação
O USD/ZAR está em 17,62, consolidando após queda prolongada desde os picos de abril em 19,90.
· Resistência: 17,90.
· Suportes: 17,45, 17,20 e 16,90.
O rand mostra força relativa, sustentado por fluxos de entrada em mercados emergentes e pela fraqueza do dólar.
11) O papel do dólar americano e as expectativas para o Fed
O dólar americano segue pressionado pelas expectativas de corte de juros do Fed já em setembro, com probabilidade de 90%, segundo o CME FedWatch Tool.
Eventos como o payroll (NFP) e dados de inflação serão decisivos para confirmar o rumo da política monetária e ditar a próxima tendência dos pares de moedas.
12) Implicações para investidores de Forex brasileiros
Para o investidor brasileiro, os movimentos de setembro abrem espaço para:
· Operações de curto prazo em pares como EUR/USD e GBP/USD, que apresentam zonas claras de suporte e resistência.
· Proteção cambial em pares como USD/JPY, que ganha demanda em cenários de aversão ao risco.
· Apostas em moedas de commodities, como AUD e CAD, ligadas diretamente às perspectivas de petróleo e mineração.
13) Conclusão: oportunidades e riscos no início de setembro
O início de setembro de 2025 traz um cenário misto para o mercado Forex: o dólar americano fragilizado, pares principais testando zonas técnicas decisivas e moedas emergentes mostrando resiliência.
A recomendação para traders é monitorar rompimentos técnicos, ficar atentos aos dados macroeconômicos dos EUA e usar ferramentas como o WikiFX para verificar a confiabilidade das corretoras antes de operar.
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