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Previsões e Estratégias para o Forex na Semana de 9 a 14 de Novembro de 2025
Resumo:Os mercados globais iniciam a segunda semana de novembro em clima de cautela e expectativa. O discurso recente de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), e as sinais mistos da economia chinesa definem o tom para o mercado de câmbio (Forex) e para os principais ativos globais, incluindo ouro, petróleo e criptomoedas.

Publicado em 09/11/2025
Os mercados globais iniciam a segunda semana de novembro em clima de cautela e expectativa. O discurso recente de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), e as sinais mistos da economia chinesa definem o tom para o mercado de câmbio (Forex) e para os principais ativos globais, incluindo ouro, petróleo e criptomoedas.
A volatilidade volta a aumentar após semanas de relativa estabilidade, e analistas projetam uma semana decisiva para o índice do dólar (DXY), que segue pressionado por expectativas de novos cortes de juros nos EUA até o final do ano. Ao mesmo tempo, moedas emergentes — como o real brasileiro — tentam se beneficiar da fraqueza do dólar, enquanto investidores buscam proteção em metais preciosos e ativos digitais como o Bitcoin.
Dólar em Fase de Consolidação: Resistências Técnicas e Fatores Macroeconômicos
O índice do dólar (DXY) encerrou a última sexta-feira em 99,85 pontos, mostrando leve recuperação após tocar mínimas de dois meses. Para esta semana, analistas projetam um movimento lateral entre 99,50 e 100,20, enquanto o mercado aguarda a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA e os novos discursos de dirigentes do Fed.
Segundo projeções técnicas, o EUR/USD opera em uma faixa de 1,1610 a 1,1730, sustentado pelo enfraquecimento do dólar e pelo otimismo com a retomada econômica na zona do euro. A resistência imediata está em 1,1750, e o suporte em 1,1575. Caso o Fed confirme um novo corte de 25 pontos-base na reunião de dezembro, o par pode romper a barreira dos 1,18.
Já o USD/JPY segue pressionado para baixo, negociado em 150,85, com suporte técnico em 150,30 e resistência em 151,40. O iene japonês continua sendo uma das moedas mais sensíveis ao sentimento de risco global, reagindo diretamente à curva dos rendimentos dos Treasuries.
O GBP/USD avança moderadamente, sendo cotado em 1,2850, apoiado pela melhora nos indicadores do setor de serviços britânico e por expectativas de que o Banco da Inglaterra (BoE) mantenha os juros estáveis até o primeiro trimestre de 2026.
Real Brasileiro em Foco: Expectativas com o Fiscal e o Cenário Externo
O dólar frente ao real (USD/BRL) abre a semana cotado a R$ 5,13, com leve viés de baixa. O mercado doméstico ainda reage positivamente ao anúncio de ajustes fiscais pelo governo e à retomada parcial de fluxos estrangeiros para a bolsa brasileira.
Os analistas destacam que, caso o par rompa o suporte em R$ 5,10, poderá buscar R$ 5,05 nas próximas sessões. Já a resistência imediata está em R$ 5,18, onde o Banco Central (BCB) pode atuar via swaps cambiais para conter volatilidade.
No cenário externo, a recuperação do petróleo Brent, cotado em US$ 78,90 por barril, e a estabilidade do ouro acima de US$ 4.180 por onça, oferecem sustentação a moedas de países exportadores de commodities. O real tende a seguir o comportamento desses ativos, com investidores monitorando também a inflação doméstica e o discurso do ministro da Fazenda sobre a meta fiscal de 2026.
Euro em Recuperação: Dados Sólidos Reforçam Perspectivas de Alta
O euro mostra sinais de fortalecimento consistente frente ao dólar, refletindo a melhora no setor industrial alemão e a desaceleração da inflação na zona do euro.
O par EUR/USD, cotado a 1,1690, encontra resistência técnica em 1,1735 e suporte em 1,1620. O rompimento acima de 1,1750 abriria espaço para uma valorização adicional até 1,1820, caso os dados de produção industrial confirmem recuperação.
Os traders também acompanham o par EUR/JPY, negociado em 176,35, com tendência de consolidação acima da média móvel de 50 períodos. O momentum técnico permanece positivo, e o RSI de 14 dias se mantém em 57 pontos, sugerindo força compradora moderada.
Ouro Brilha em Meio à Incerteza: Nova Máxima Anual em US$ 4.230
O ouro (XAU/USD) volta a ser o grande destaque dos mercados globais. Cotado a US$ 4.230 por onça, o metal precioso atingiu nova máxima anual impulsionado pela queda dos rendimentos dos Treasuries e pela busca de ativos de refúgio.
O nível de suporte está em US$ 4.190, enquanto a resistência primária é vista em US$ 4.250. Caso esse nível seja rompido, o ouro pode buscar a faixa de US$ 4.300–4.320 nas próximas sessões.
No Brasil, o ouro em reais (XAU/BRL) também apresenta ganhos, negociado em torno de R$ 22.050 por grama, beneficiado tanto pela alta internacional quanto pela leve desvalorização do dólar doméstico.
Analistas destacam que o metal segue inversamente correlacionado ao dólar e às taxas de juros, devendo manter tendência de alta enquanto persistirem as expectativas de afrouxamento monetário nos EUA.
Petróleo Oscila com Tensões Geopolíticas e Aumento de Estoques
O petróleo Brent iniciou a semana em US$ 78,90 por barril, após queda de 1,2% na sexta-feira anterior. O movimento reflete o aumento dos estoques nos EUA e os receios com a desaceleração econômica global.
O WTI é negociado a US$ 75,45, com suporte em US$ 74,80 e resistência em US$ 77,20. Caso o barril perca o suporte de US$ 74, os preços podem acelerar a queda rumo a US$ 72,50.
No entanto, analistas alertam que o mercado de energia continua extremamente sensível a notícias sobre conflitos no Oriente Médio e eventuais interrupções na cadeia de oferta. A Arábia Saudita mantém cortes de produção voluntários de 1 milhão de barris por dia, o que deve limitar as quedas no curto prazo.
Criptomoedas: Bitcoin e Ethereum se Recuperam em Meio à Fraqueza do Dólar
O segmento de ativos digitais volta a mostrar força nesta semana, impulsionado pela fraqueza do dólar e pelo otimismo em torno de uma possível aprovação de ETFs de Bitcoin adicionais nos EUA.
O Bitcoin (BTC/USD) é negociado a US$ 69.850, registrando alta semanal de 3,4%. O suporte técnico está em US$ 67.500, e a resistência imediata em US$ 70.800. Caso esse nível seja rompido, o BTC pode buscar US$ 72.000 antes de uma correção.
O Ethereum (ETH/USD) acompanha o movimento, sendo cotado em US$ 3.420, com suporte em US$ 3.350 e resistência em US$ 3.500. O par ETH/BTC permanece estável em 0,0489, refletindo equilíbrio entre os dois principais criptoativos.
Entre as altcoins, Solana (SOL/USD) ganha destaque ao ultrapassar US$ 180, acumulando alta superior a 6% na semana, enquanto Ripple (XRP/USD) é negociado em US$ 0,72, mantendo tendência lateral.
A capitalização total do mercado de criptomoedas supera US$ 2,9 trilhões, com o índice de dominância do Bitcoin em 52,4%, mostrando que o apetite por risco no segmento permanece elevado.
Índices Globais e Mercado de Ações: Bolsas em Ritmo de Ajuste Técnico
As bolsas asiáticas abriram em alta moderada, impulsionadas por dados positivos de exportação da China e pelo avanço do iene. O Nikkei 225 fechou o pregão em 39.870 pontos (+0,9%), enquanto o Hang Seng avançou 1,2%.
Na Europa, o DAX 40 opera em 16.740 pontos, e o FTSE 100 sobe 0,8%, refletindo o bom humor dos investidores após o alívio inflacionário na zona do euro.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 é negociado próximo a 5.140 pontos, com os setores de tecnologia e energia entre os destaques positivos. Já o Nasdaq 100 avança 0,6%, impulsionado pela recuperação das ações da NVIDIA e da Apple, que registraram ganhos após o lançamento de novas atualizações de hardware.
Panorama Técnico e Estratégias para a Semana
Os analistas do mercado destacam que o ambiente atual favorece operações de curto prazo e estratégias baseadas em análise técnica combinada com gestão de risco rigorosa.
O RSI médio dos principais pares de moedas (EUR/USD, GBP/USD, USD/JPY) se mantém em torno de 54 pontos, sinalizando um mercado neutro com viés levemente altista.
Os traders de ouro e criptomoedas devem observar o comportamento dos rendimentos dos Treasuries e o movimento do índice do dólar (DXY), que continuam sendo os principais direcionadores de preço.
A quebra das resistências citadas pode sinalizar continuidade das tendências de alta em metais e ativos digitais, enquanto eventuais surpresas negativas no CPI americano podem reforçar a volatilidade no curto prazo.
Conclusão: Semana Decisiva para Definição das Tendências do Ano
A semana de 9 a 14 de novembro de 2025 promete ser um ponto de inflexão para o mercado global. A conjunção entre dados macroeconômicos cruciais, a fraqueza do dólar, a recuperação das commodities e o forte desempenho das criptomoedas cria um cenário fértil para oportunidades — mas também exige prudência.
Os investidores brasileiros devem observar com atenção o comportamento do real, que se beneficia de fatores externos, mas continua vulnerável à incerteza fiscal e às oscilações do petróleo.
O ouro e o Bitcoin despontam como ativos de proteção e diversificação em um contexto de juros mais baixos e inflação controlada. Já o dólar, mesmo pressionado, ainda se mantém como reserva de valor dominante, e sua direção dependerá diretamente das próximas decisões do Federal Reserve.
Em suma, esta será uma semana marcada por ajustes finos, correções estratégicas e oportunidades pontuais. O trader atento — especialmente aquele que acompanha de perto as projeções técnicas e fundamentais — poderá encontrar movimentos expressivos em pares de moedas, metais e criptoativos, consolidando ganhos antes do fechamento do trimestre.
Palavras-chave:Forex Weekly Forecast, USD/JPY, EUR/USD, NZD/USD, S&P 500, NASDAQ 100, WTI Crude Oil, Federal Reserve, US CPI, Volatilidade, Shutdown dos EUA, Mercado Cambial, Análise Técnica, FedWatch Tool.

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