Resumo:O pregão desta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, abre com os principais pares de moeda do Forex operando em faixas já conhecidas, sem tendência clara. O motivo? Investidores estão em modo de espera antes da divulgação de dados cruciais dos EUA, incluindo pedidos semanais de seguro-desemprego e a revisão do PIB do 2º trimestre.
Ao mesmo tempo, relatórios da zona do euro e novas sinalizações do Banco do Japão (BoJ) mantêm traders atentos. A falta de consenso sobre o dólar americano cria um ambiente de consolidação, onde os pares se movem dentro de ranges técnicos bem definidos.

Publicado em 28/08/2025
Sumário
1. Introdução: um mercado em compasso de espera
2. Panorama global: o papel dos EUA nos próximos movimentos
3. Dólar x Real: volatilidade controlada na B3
4. EUR/USD: euro mantém suporte crítico
5. USD/JPY: iene pressionado enquanto BoJ sinaliza aperto
6. GBP/USD: libra entra em fase de consolidação
7. AUD/USD e NZD/USD: moedas oceânicas reagem a dados mistos
8. USD/CHF: francos testam suportes importantes
9. USD/CAD: dólar canadense acompanha petróleo e expectativas do Fed
10. Ouro como termômetro paralelo do câmbio
11. Projeções de curto prazo para traders de Forex
12. Estratégias práticas: como operar em meio à incerteza
13. Conclusão: um mercado de ranges à espera de gatilhos
14. Palavras-chave estratégicas para SEO
1) Introdução: um mercado em compasso de espera
O pregão desta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, abre com os principais pares de moeda do Forex operando em faixas já conhecidas, sem tendência clara. O motivo? Investidores estão em modo de espera antes da divulgação de dados cruciais dos EUA, incluindo pedidos semanais de seguro-desemprego e a revisão do PIB do 2º trimestre.
Ao mesmo tempo, relatórios da zona do euro e novas sinalizações do Banco do Japão (BoJ) mantêm traders atentos. A falta de consenso sobre o dólar americano cria um ambiente de consolidação, onde os pares se movem dentro de ranges técnicos bem definidos.
2) Panorama global: o papel dos EUA nos próximos movimentos
O dólar americano (USD) continua sendo o centro das atenções. Após os comentários dovish de Jerome Powell em Jackson Hole, a moeda sofreu quedas acentuadas, recuperou parte das perdas e agora opera de forma lateral.
A grande dúvida é se esse movimento representa:
· o início de uma tendência de queda mais prolongada para o USD,
· ou apenas uma consolidação temporária, antes de um novo impulso de alta.
A resposta pode vir ainda hoje, com os dados do mercado de trabalho e do PIB nos EUA, que influenciam diretamente as expectativas sobre a trajetória de juros do Federal Reserve.
3) Dólar x Real: volatilidade controlada na B3
No Brasil, o dólar à vista começou o dia em leve queda de 0,15%, cotado a R$ 5,4102. Já o contrato futuro mais líquido recuava 0,18%, negociado a R$ 5,414.
O real mostra relativa resiliência, mesmo em meio às incertezas globais, favorecido pela entrada de fluxo externo e pelo diferencial de juros ainda elevado em relação aos EUA.
Contudo, especialistas alertam: se o Fed adotar um tom mais duro, o movimento pode reverter rapidamente, pressionando novamente o câmbio em direção a R$ 5,45 – R$ 5,50.
4) EUR/USD: euro mantém suporte crítico
O par EUR/USD testou o nível de 1,1600 ontem, chegando a registrar nova mínima do mês. No entanto, o rompimento foi falso, e a moeda única recuperou terreno, voltando para 1,1640 – 1,1670.
Atualmente, o euro é negociado em torno de 1,1677, em alta de 0,35% no dia. O intervalo técnico permanece entre 1,1580 e 1,1740.
Próximos catalisadores:
· Índices de confiança do consumidor e do setor empresarial da zona do euro.
· Ata da última reunião do BCE.
· Amanhã: divulgação do CPI alemão.
Enquanto não surgirem gatilhos fortes, o euro tende a continuar oscilando lateralmente.
5) USD/JPY: iene pressionado enquanto BoJ sinaliza aperto
O USD/JPY segue pressionado abaixo de 147,50, negociado agora em 147,00, após queda de 0,26%.
O Banco do Japão voltou a afirmar que pode continuar elevando juros, caso a inflação e a atividade econômica sigam firmes. Isso dá suporte ao iene, mas ainda não foi suficiente para quebrar a tendência de força do dólar contra a moeda japonesa.
Tecnicamente, o par enfrenta resistência em 147,50 – 148,00 e suporte em 146,80. Um rompimento abaixo desse nível poderia levar o par a 146,20.
6) GBP/USD: libra entra em fase de consolidação
A libra esterlina apresentou ganhos marginais nos últimos dias e agora consolida em torno de 1,3512, alta de 0,14%.
O par GBP/USD opera em um range estreito, aguardando sinais tanto do Banco da Inglaterra (BoE) quanto dos dados norte-americanos. Tecnicamente, enquanto mantiver suporte em 1,3480, há espaço para retomar testes em 1,3550.
Para traders, a libra apresenta uma oportunidade de curto prazo, mas com potencial de volatilidade caso os números do PIB dos EUA surpreendam.
7) AUD/USD e NZD/USD: moedas oceânicas reagem a dados mistos
O AUD/USD é negociado a 0,6531, em alta de 0,46%, alcançando um máximo de 10 dias. O movimento reflete a melhora no índice de confiança empresarial da Austrália (49,7 em agosto, contra 47,8 em julho).
Contudo, o dado de investimento privado veio abaixo das expectativas, limitando parte do otimismo.
Já o NZD/USD avança 0,34%, cotado a 0,5873, beneficiado pelo apetite por risco nos mercados asiáticos.
Ambos os pares seguem sensíveis às expectativas sobre a China, maior parceiro comercial da região.
8) USD/CHF: francos testam suportes importantes
O USD/CHF permanece pressionado, operando em 0,8016, com leve queda de 0,04%. O par segue em consolidação no intervalo 0,8000 – 0,8150.
Um rompimento abaixo de 0,8000 poderia levar a moeda americana para a região de 0,7940, enquanto dados positivos dos EUA poderiam reverter o cenário e puxar o par de volta para 0,8150.
Investidores devem monitorar a divulgação do KOF Leading Indicator, na Suíça, amanhã.
9) USD/CAD: dólar canadense acompanha petróleo e expectativas do Fed
O USD/CAD recua 0,21%, negociado a 1,3759. A queda acompanha tanto o movimento do petróleo — principal exportação canadense — quanto a fraqueza momentânea do dólar americano.
Tecnicamente, o par encontra suporte em 1,3750, enquanto a resistência imediata está em 1,3790.
Um rompimento abaixo do suporte poderia abrir espaço para correção até 1,3700, mas dados fortes dos EUA podem inverter o quadro.
10) Ouro como termômetro paralelo do câmbio
O ouro (XAU/USD) segue como barômetro alternativo para os fluxos cambiais. Após recuperar parte das perdas de ontem, o metal é cotado próximo a US$ 3.400 por onça.
O comportamento do ouro sinaliza que, apesar da leve queda do dólar, ainda há busca por proteção, evidenciando a incerteza sobre a trajetória monetária americana.
11) Projeções de curto prazo para traders de Forex
Com base nos gráficos técnicos e na agenda de hoje:
· EUR/USD: lateralidade entre 1,1580 e 1,1740.
· USD/JPY: resistência em 147,50 e suporte em 146,80.
· GBP/USD: consolidação, mas com viés positivo acima de 1,3480.
· AUD/USD: tendência de alta enquanto mantiver acima de 0,6500.
· USD/CHF: risco de rompimento para baixo se perder 0,8000.
· USD/CAD: tendência depende de petróleo e dados do Fed.
O dólar x real também pode reagir fortemente no curto prazo a qualquer surpresa vinda dos EUA.
12) Estratégias práticas: como operar em meio à incerteza
Para o trader de Forex, o cenário atual recomenda:
· Gestão de risco rígida, com stops ajustados em ranges curtos.
· Evitar posições grandes antes dos dados dos EUA.
· Explorar operações de range trading em pares como EUR/USD e USD/CHF.
· Monitorar commodities (petróleo e ouro) como indicadores secundários.
· Para o investidor brasileiro, atenção ao USD/BRL, que pode oscilar fortemente no intraday.
13) Conclusão: um mercado de ranges à espera de gatilhos
O dia 28 de agosto de 2025 marca um mercado de Forex em compasso de espera, com pares presos em ranges técnicos. A grande expectativa é pelo impacto dos dados econômicos dos EUA, que podem redefinir a trajetória do dólar americano frente às principais divisas globais.
Enquanto isso, moedas como o euro, libra, iene, dólar australiano e neozelandês seguem oscilando em padrões conhecidos, oferecendo oportunidades de curto prazo para traders atentos.
No Brasil, o real mostra leve firmeza, mas continua dependente da trajetória externa. A recomendação é clara: em momentos de incerteza, disciplina e paciência valem mais do que pressa.
14) Palavras-chave estratégicas para SEO
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